15. Atravesso desbotados
anjos que o tempo não devolve
existências de água e vento
onde habitam sons de prata
eternidade por dentro
desassossego que mata
carne acesa a desistir
inteira o que a tristeza deseja
para que tudo cante
o lembrar a cada instante
a única solidão.
Graça Magalhães, Na Memória dos Pássaros, 2º ed., Ed. Palimage.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Em memória do meu pai, deixo este dia em tons vermelho
e um poema de amor eterno.
4. Mais nada nos pode juntar nos cajueiros
fazer o tempo crescer
o fruto a cada instante
as torrentes internas
de palavras cheias de som
quando éramos futebol
contentamento
cartas ao domingo
o xadrez
matar de tempo.
.../... guardo tudo tudo
do tempo vertiginoso.
Graça Magalhães, 2006, Na Memória dos Pássaros, 2ª ed., Ed. Palimage
e um poema de amor eterno.
4. Mais nada nos pode juntar nos cajueiros
fazer o tempo crescer
o fruto a cada instante
as torrentes internas
de palavras cheias de som
quando éramos futebol
contentamento
cartas ao domingo
o xadrez
matar de tempo.
.../... guardo tudo tudo
do tempo vertiginoso.
Graça Magalhães, 2006, Na Memória dos Pássaros, 2ª ed., Ed. Palimage
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