sábado, 19 de setembro de 2009

Em memória do meu pai, deixo este dia em tons vermelho
e um poema de amor eterno.


4. Mais nada nos pode juntar nos cajueiros

fazer o tempo crescer
o fruto a cada instante
as torrentes internas
de palavras cheias de som

quando éramos futebol
contentamento
cartas ao domingo
o xadrez
matar de tempo.

.../... guardo tudo tudo
do tempo vertiginoso.

Graça Magalhães, 2006, Na Memória dos Pássaros, 2ª ed., Ed. Palimage

Sem comentários:

Enviar um comentário