Sei o que é morrer-te
como árvore que clama
como pássaro de sul
invade-me a saudade
na esperança que gera uma flor.
Para que em todas as árvores
floresçam aves
há um labirinto de sol
uma copa uma casa
um ramo que percorre a gravidade
até que o fogo se alastre
com a mansa morte do vento.
Chamo-te ao corpo
cobro-te as palavras
ainda hoje
porque amanhã me vou embora
a ser pedra chão árvore a fecundar.
Graça Magalhães, 9 Outubro 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
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Que bom voltar a lê-la !
ResponderEliminarUm abraço grande, Graça.